Caranguejeira-rosa-salmão (Lasiodora parahybana)
- Espaço Selvagem
- 22 de jul. de 2016
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Caranguejeira-rosa-salmão-brasileira (Lasiodora parahybana) deve seu nome à sua coloração peculiar e por ser originária da parte oriental do nordeste brasileiro, onde é endêmica. Essa espécie de tarântula não é perigosa para a espécie humana, uma vez que não produz toxinas nocivas aos humanos, por isso são eventualmente criadas como animais de estimação.

Descrição
É uma espécie reconhecida como a segunda maior tarântula do mundo, depois apenas da aranha-golias-comedora-de-pássaros (Theraphosa blondi), que habita a floresta amazônica. Se caracterizam por terem pernas longas com duas garras na ponta, e corpo revestido de cerdas.

Características
De comportamento agressivo, não representa contudo muitos riscos ao homem adulto. Possui veneno relativamente fraco, incapaz de matar um homem adulto, e sua maior ameaça estaria nos pelos urticantes que a envolvem, embora tenha picada dolorosa, em virtude do tamanho de suas longas quelíceras. As fêmeas vivem de dez a quinze anos, e os machos correm o risco de morrer na cópula, porque a fêmea costuma comê-los após o ato de acasalamento. São aracnídeos que atingem maturidade sexual por volta dos três ou quatro anos. Quando novas não são muito grandes mas chegam a medir até 25 cm de comprimento na idade adulta. Enquanto crescem, têm uma fase de troca de pele chamada ecdise. Podem comer baratas, gafanhotos, grilos, lagar ixas, besouros, pequenos roedores, além de também terem comportamento canibalístico. Vivem em tocas rasteiras, as quais são encontradas disponíveis ou são escavadas pelos próprios indivíduos e revestidas por uma fina camada de teia. Preferem ambientes úmidos com temperatura por volta dos 25 °c e umidade a 70-80%.

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